segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Piloto.
O sino toca, sinal de que alguém havia entrado naquela loja de conveniência. A porta fecha lentamente. Um homem, com barba ao redor da boca apenas, e um casaco que parecia ser alguns números maior do que ele realmente usaria. Ele se aproxima do balcão e saca uma arma, uma pistola 9mm. O balconista, um senhor de uns 65 anos, ficara assustado com o que estava para acontecer.
- "Quero tudo do caxa" - gritou o assaltante.
O asiático balconista assustado e desesperado abre o caixa e começa a encher a sacola que à ele foi entregue. O assaltante apressava o dono da loja, então que ele ouve:
- "Pare agora". O assaltante vira-se e enxerga um homem correndo em sua direção, utilizava uma roupa negra encapuzada, e saltou em sua direção.
A arma é apontada e dois tiros são disparados. Ele cai atrás de uma prateleira.
- "Isso é pra não darem uma de herói pra cima de mim." Ele pega a sacola cheia de dinheiro e sai correndo em direção à porta. Saíra rindo, gargalhando por ter mais uma loja, assaltado. Sua mão toca a maçaneta e ali ele para estático, sua respiração começa a falhar, ele então começa a fechar os olhos e cai ao chão.
-"Eu disse que era para parar" - uma voz rouca é ouvida, e lá estava o homem encapuzado, de pé.
Caminha até o corpo do assaltante e retira-lhe o punhal arremessado. Recolhe a bolsa cheia de dinheiro e devolve ao caixa.
O balconista está trêmulo de medo em estado de choque acaba por recuperar todo o dinheiro do caixa. A polícia sinaliza sua chegada, dois homens descem da viatura.
- "A porta dos fundos, onde fica?" - Perguntou o herói ligeiramente - Sinalizando com a mão esquerda, assutado o senhor de 65 aponta para um corredor no fim da loja. O encapuzado desaparece dentre as prateleiras até chegar a saída e some no meio das sombras dos becos da cidade. A polícia invade a loja e se depara com um homem caído ao chão e uma poça de sangue abaixo do corpo. Era o primeiro sinal de um novo herói. A polícia sem entender o que aconteceu, permanece intrigada.
Na sacada de um prédio abandonado, no último andar. Está lá, parado, ao lado de uma estátua de uma criança anjo. Encarando a cidade, fitando a lua. Apreciando o céu estrelado.
- Escolta, esse é o meu nome.
-Deixem um comentário sobre o capítulo.
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